sexta-feira, 24 de março de 2017

Sistema de gestão: o que é e quais são os melhores no mercado?

Quando falamos de Sistemas de Gestão, nos deparamos com diversas conceituações abordadas por diferentes autories.

Porém, é possível perceber características nas definições que se convergem e contribuem para o entendimento do conceito.

Para a FQN, Fundação Nacional da Qualidade, um Sistema de Gestão é um conjugado de práticas com determinado padrão que interagem entre si com o objetivo de gerir um negócio e produzir resultados positivos não somente de caráter financeiro.

As melhorias podem aparecer nos indicadores de qualidade, na redução de riscos para o trabalhador, redução de impacto ao meio ambiente e, consequentemente, o uso dos recursos naturais com mais eficiência.

Mas qual a necessidade e os benefícios da utilização de um sistema de gestão em um negócio?

Saiba mais a partir destas reflexões e tire suas próprias conclusões!

Impacto em toda a cadeia

As melhorias advindas da implantação do sistema de gestão podem impactar diferentes pontos da cadeia.

Desde o cliente final perceber as diferenças no preço e no produto, até a satisfação do público interno em relação à melhoria de qualidade de vida e diminuição de riscos de acidentes de trabalho.

Sem contar a reação positiva da comunidade em relação à diminuição dos prejuízos ao meio ambiente, causando um bem-estar coletivo na região da empresa.

Percebe a importância de usar ferramentas de gestão em diferentes áreas da sua empresa?

Esses exemplos ilustram brevemente a relevância da busca da melhoria contínua para o negócio, baseada em indicadores que contemplem qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do funcionário.

Mensurar cada indicador e seus avanços permite acompanhar de perto o desempenho do negócio e melhorar a sua performance.

Vantagens da implantação

É possível destacar alguns principais benefícios da implantação de um sistema de gestão em seu negócio.
  1. Ajuda a empresa a obter um diferencial competitivo no mercado;
  2.  Facilita o fortalecimento da imagem da empresa perante seus diferentes públicos — tanto interno quanto externo;
  3. Permite padronizar processos de acordo com padrões aceitos internacionalmente, buscando a excelência gerencial;
  4. Contribui para uma melhoria no clima organizacional;
  5. Possibilita a diminuição de danos ao meio ambiente;
  6. Proporciona um ambiente corporativo melhor, com funcionários mais capacitados e mais seguros;
  7.  Permite mais transparência nos processos e redução de burocracia.
A fim de conseguir mensurar se houve de fato o desenvolvimento de tais melhorias/benefícios no negócio, é necessário delimitar alguns indicadores para subsidiar essa análise.

Exemplos de indicadores


Qualidade

Pode-se medir o número de produtos com defeitos, a quantidade de matéria-prima desperdiçada no processo de produção, as reclamações do consumidor em relação ao padrão esperado do produto, as horas perdidas em razão de ter que parar a produção, etc.

Meio ambiente

É possível estabelecer métricas pela quantidade de consumo de água no processo de produção, a quantidade de resíduos gerados, os destinos que são dados a esses resíduos (podem ser encaminhados às empresas que se utilizam daquela matéria para produção de um novo produto), etc.

Saúde

É importante medir o número de acidentes de trabalho, o número de faltas com e sem justificativa, o número de entrega de atestados médicos, campanhas em prol da saúde e da segurança, horas de treinamento oferecidas.

Com a implantação de um sistema de gestão, a empresa pode atender às exigências de padrão de uma só vez.

Como outros sistemas, há a necessidade de um aperfeiçoamento contínuo, por isso, há um calendário de auditorias, normas e procedimentos a serem seguidos.

Modelo PDCA

Esse modelo bastante utilizado em práticas de gestão tem o objetivo de controlar e otimizar os processos colaborando com o alcance de metas e proporcionando mecanismos para uma melhoria contínua. Tal método considera os seguintes passos:

Planejar (Plan)
É no momento em que são definidos os objetivos e os caminhos que precisam ser percorridos para alcançá-los;

Fazer (Do)
Quando são enumeradas as ações planejadas para serem colocadas em práticas. Nessa etapa também são avaliados os recursos humanos e materiais necessários que devem ser treinados e/ou adquiridos.

Verificar (Check)
Nessa hora são verificadas se as ações foram executadas conforme planejado, se deram os resultados esperados ao longo do processo.

Atuar (Act)
Aqui são revisados os processos realizados a fim de estabelecer pontos de mudanças e iniciar todo o processo novamente.

Além desse modelo de gestão, há algumas certificações padronizadas em âmbito nacional e internacional.

Elas contribuem para a implantação de um padrão de processos nas empresas e são acompanhadas mediante auditorias periódicas.

A seguir, vamos citar as certificações mais reconhecidas atualmente que podem auxiliar seu negócio no início da implementação de um sistema de gestão.

ISO 9001

Qual organização não quer melhorar o jeito que opera, melhorar sua competitividade no mercado, reduzir custos e melhorar o nível de satisfação de seus clientes?

Um sistema de gestão oferece procedimentos padronizados necessários para o monitoramento e aperfeiçoamento do desempenho de diversas áreas do seu negócio.

A ISO 9001 é uma certificação que pode ser aplicada a qualquer negócio que busque otimizar a forma que é gerida.

Ela pode ser implementada em empresas de diferentes portes e setores, porém, é possível observar impactos maiores nas organizações que têm preparo para aplicá-la em todas as áreas e não somente em determinado setor.

Junto da ISO 9001, outras normas de sistema de gestão foram desenvolvidas e podem ser encaradas como complemento umas das outras em busca de um Sistema de Gestão Integrado (SGI).

As diferentes normas atuando juntas podem agregar um retorno significativo para o investimento na aplicação dessas ferramentas.

ISO 14001

Essa norma é internacionalmente reconhecida e está direcionada no sentido de estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) eficiente na organização.

O principal objetivo é gerar o equilíbrio entre o alto desempenho da produção e a redução do impacto ambiental.

Para que isso seja efetivo de fato, tem que haver a criação de uma série de estratégias que contribuam para os indicadores de mensuração criados anteriormente, como você já aprendeu aqui em nosso texto.

OHSAS 18001

Para complementar as especificações já citadas, há o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO) que busca promover um ambiente de trabalho mais seguro aos funcionários, além de prezar pela saúde e bem-estar deles.

Nesse sistema, há uma estrutura que permite identificar e controlar os riscos que afetam a saúde e a segurança do trabalhador, reduzindo o índice de acidentes, proporcionando ambientes mais agradáveis, que contribuem para o bem-estar, e, por fim, potencializando a performance dos trabalhadores e da produção.

Para alcançar os resultados eficientes nessa norma, muitas empresas criam campanhas que incentivam os cuidados com a saúde, tais como: campanhas de vacinação, prevenção da diabetes e obesidade, incentivo à prática de atividades físicas, etc.

Além disso, a grande preocupação das empresas está na segurança, tanto do produto quanto do trabalhador.

Por isso, é possível encontrar ações que falam sobre os dispositivos de segurança necessários para fazer manutenções nas máquinas de produção, alertas sobre cuidados para evitar acidentes de trajeto casa-trabalho-casa, entre outros.

São diversos exemplos presentes nessa temática, porém cada empresa precisa adequar as necessidades do seu negócio ao que a norma espera de resultado para impactar a eficiência do indicador.

Implantando o SGI na sua empresa

Sugerimos algumas etapas que podem ser determinantes para a implantação de um sistema de gestão em seu negócio:

1. Tire uma foto atual do negócio: levante e analise todos os processos e procedimentos nas diversas áreas existentes na sua empresa.

O foco é padronizá-los e formalizá-los em processos escritos a fim de poderem ser utilizados por colaboradores de diversos setores em diferentes momentos. Aqui, preza-se também pela gestão do conhecimento;

2. Divulgue os novos passos: a política da empresa deve estar alinhada aos padrões SGI;

3. Prepare seus aliados: é importante que a equipe esteja sensibilizada e engajada com o novo processo;

4. Atue como facilitador das mudanças: contribua na identificação e solução de problemas das outras áreas, facilitando a mudança de comportamentos no dia a dia da empresa;

5. Acompanhe as auditorias: esteja atento às recomendações feitas nas áreas auditadas e acompanhe as ações que devem ser adotadas para corrigir erros apontados;

6. Avalie sempre: perceba as mudanças que estão sendo feitas, dê feedbacks aos envolvidos, oriente aqueles que ainda estão com processos que precisam ser melhorados.

Lembrando que essas são algumas dicas para te encorajar a iniciar esse processo!

Convoque sua equipe de gestão para pensarem juntos em estratégias que permitam uma evolução mais eficaz nesse processo.

É muito importante que todos os níveis da empresa estejam engajados com a mudança.

É comum os colaboradores se acomodarem com o status quo e negarem a mudança de comportamento em prol de mudanças que vão impactar tanto os resultados da empresa quanto seus resultados individuais.

Lembre-se sempre: “não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia”. William Edwards Deming.

Fonte:http://saiadolugar.com.br/sistema-de-gestao/

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Empresas inadimplentes com o Simples têm até esta terça, 31, para regularizar pendência

Finaliza hoje o prazo para empresas inadimplentes com o Simples Nacional, que foram notificadas pela Receita Federal ano passado, regularizarem a pendência tributáriaEm Goiás, cerca de 10 mil pequenos negócios estão nessas condições e podem ser excluídos do sistema reconhecido pela redução da carga de impostos e burocracia. Outras 10 mil empresas (que não foram notificadas) têm até o mês de março para quitar a dívida em até 120 parcelas, desde que o valor mínimo não seja inferior a R$ 300. 
Na prática, das 152 mil empresas goianas que optam pelo Simples Nacional, 20 mil (13%) estão inadimplentes, conforme divulgado pelo Sebrae-GO. O gerente substituto do órgão, Éder José de Oliveira, explica que são duas situações diferentes. Aos moldes dos que ocorreu no território nacional, calcula que 50% dos goianos tenham sido notificados nessa primeira leva. “Aqueles que foram notificados no fim do ano passado já foram excluídos do Simples, mas tem o prazo até amanhã (hoje) para regularizar e retornarem, senão serão excluídos automaticamente do sistema”, explica. Quem não regularizar só poderá retornar a essa opção, caso queira, em 2018. 
O restante, diz, terá até o dia 30 de março para parcelar a dívida em condições especiais – 120 meses – já que o normal do prazo de parcelamento são 60 meses. Essa é a primeira vez que o governo alonga o período de pagamento, tendo a crise econômica como justificativa.
A recomendação do Sebrae-GO é que os donos de pequenos negócios com dívidas no Simples procurem seus contadores para calcular o valor dos débitos e da parcela mais adequada.
A não regularização pode dificultar ainda mais a situação do empresário. Enquanto o imposto do Simples Nacional é calculado com base entre 4% a 6% do faturamento (dependendo da categoria da empresa), o Lucro Presumido incide em valores que vão de 20% a 25% do faturamento. “E ainda fica inadimplente na Receita, dificultando a busca de crédito nas instituições financeiras”, diz.


Fonte: Jornal O Popular

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Previdência Privada: É importante pesquisar!



Tem se falado muito em reforma da Previdência e circulado muitas notícias, às vezes mal interpretadas sobre as regras para aposentadoria. É comum que surja (e tem surgido) uma incerteza nas pessoas sobre a viabilidade de continuar contribuindo para o INSS sem saber o que vem pela frente.

Ainda não temos a resposta para esta questão, mas sabemos que existem outras opções para quem procura se antecipar e buscar uma alternativa.

Separamos aqui um artigo que visa elucidar questões sobre as Previdências Privadas.

Planos de Previdência Privada: o que são?

Os planos de previdência privada mais populares são os PGBL e VGBL. PGBL significa Plano Gerador de Benefícios Livres. VGBL significa Vida Gerador de Benefícios Livres. Estes dois planos de previdência são tipos de aposentadorias que não estão ligadas ao Governo (INSS).

São regulamentados pela Susep que é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Os planos de previdência privada são alternativas à aposentadoria paga pelo Governo. Para ter essa renda complementar é preciso que o investidor contribua por um determinado período de tempo para poder receber o benefício da renda mensal ao final do período determinado pelo regras do Plano de Previdência Privada escolhido.

Diferenças entre a Aposentadoria do INSS e os Planos de Previdência Privada

Nos planos de previdência privada você pode escolher quanto quer contribuir mensalmente, diferente do INSS. É possível também resgatar os valores pagos caso desista em algum momento do Plano de Previdência.

VGBL e PGBL: como funcionam?

Quando se adquire tanto um VGBL quanto um PGBL, se adquire um investimento que tem duas fases: a primeira é a de acumulação, onde você irá fazer depósitos periódicos pra acumular um determinado volume de dinheiro. O seu dinheiro será administrado e investido em diversos ativos pela Banco, visando gerar rendimentos até que se atinja a segunda fase. A segunda fase ocorre depois de um determinado período de tempo. Na segunda fase você irá receber a renda mensal contratada no Plano de Previdência.

Diferenças entre VGBL e PGBL: pagamento do Imposto de Renda

A diferença entre estes dois tipos de Planos de Previdência Privada é que o Plano PGBL permite que os valores que são pagos todo o mês sejam abatidos do Imposto de Renda, desde que não ultrapassem 12% da renda bruta anual. Porém quando o investidor começa a sacar o benefício ele irá pagar Imposto de Renda sobre o valor total acumulado enquanto estiver sacando.

Já os Planos VGBL não permitem que o dinheiro que você deposita todo o mês no plano seja abatido do Imposto de Renda, porém, na fase de recebimento do benefício, o Imposto de Renda é pago apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total, como no PGBL.

De onde surge o rendimento dos Planos de Previdência?

Para gerar o rendimento dos Planos de Previdência, os Bancos investem o dinheiro que as pessoas depositaram em outros ativos. Logo, os Planos de Previdência são muito parecidos com Fundos de Investimento. O Banco que oferece o Plano de Previdência Privada investe em ativos que podem variar desde ações até Títulos Públicos ou Privados. O Objetivo deste investimento é gerar uma rentabilidade que ajude você a alcançar o valor do patrimônio que vai permitir gerar o benefício futuro desejado.

Algumas particularidades dos Plano de Previdência Privada

Os Planos de Previdência têm um funcionamento muito parecido com o de seguros. Tanto é que são regulados pela SUSEP, que é o órgão que regula os seguros aqui no Brasil. Em caso de morte ou invalidez, os recursos investidos no Plano ficam disponíveis para a família sem entrar em inventário. Em caso de herança, os beneficiários ficam isentos do IR. Essas características tornam os Planos de Previdência muito parecidos à seguros de vida.

Taxas pagas pelos Planos de Previdência Privada

O grande problema dos planos de previdência é o alto custo que os Bancos cobram para administrar seu dinheiro. Estes custos fazem parte dos custos de transação, que todo investimento tem. A primeira taxa que se paga é a taxa de carregamento. Esta taxa é um percentual cobrado em cima do valor que é depositado todo o mês no plano. De acordo com dados da ANAPP (Associação Nacional da Previdência Privada) esta taxa costuma ficar entre 3 a 5% do valor depositado mensalmente. A segunda taxa que se paga é a taxa de administração, que incide anualmente sobre o total acumulado pelo Plano, e fica entre 1,5% a 2%.

A grande desvantagem do Investimento em Planos de Previdência Privada

Além de ser um investimento caro quando comparado a outras opções do mercado financeiro, como os Fundos de Investimento ou os Títulos do Governo; os Planos de Previdência tem ainda outra grande desvantagem: não oferecem nenhuma garantia de que o dinheiro que você deposita todo o mês alcance a rentabilidade prometida. Ou seja, você só tem duas certezas quanto investem em Planos de Previdência: a primeira é a certeza de que irá pagar a taxa de carregamento toda vez que depositar no seu plano e a segunda certeza é a de pagar a taxa de administração todo ano. Na opinião da autora, Gisele Alves, essa é a grande roubada do investimento nos Planos de Previdência Privados.

Vale a pena investir em Planos de Previdência

Foram avaliados 32 planos de previdência de um Banco Público muito popular. Apenas metade destes planos teve rentabilidade superior à da inflação no período de um ano, já descontando a taxa de administração. E ainda, os planos de previdência com a maior taxa de retorno exigiam também o maior volume inicial de investimentos, partindo de R$ 50 mil chegando até R$ 500 mil. Se você tem todo este dinheiro em mãos disponível para investir, talvez seja mais vantajoso diversificar entre outros investimentos como Títulos do Governo, LCIs, e Renda Variável.

Por isso antes de investir em Planos de Previdência avalie, pesquise e compare! É preciso uma boa dose de pesquisa e estudo pra não ter prejuízos ao investir nesses Planos.




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Fonte: http://seuguiadeinvestimentos.com.br/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

7 dicas para usar o boca a boca na internet a favor da sua empresa

Com as redes sociais, a antiga propaganda boca a boca é potencializada para o bem ou para o mal de um negócio. É a era da reputação, segundo professores de marketing ouvidos pelo UOL. Por isso, é importante estar atento ao que os consumidores falam da sua empresa na internet para reagir, se necessário.

"O boca a boca sempre foi o Santo Graal da comunicação entre as marcas, porque as pessoas tendem a acreditar em seus semelhantes. A grande diferença é que agora tudo fica arquivado, perpetuado na rede. É o que chamamos de rastros digitais", diz Gabriel Rossi, especialista em marketing, palestrante, professor e dono da consultoria que leva seu nome.

Como as empresas não têm o controle desses registros, é preciso ter cuidado com o básico para evitar críticas negativas, ou seja, oferecer um bom produto ou serviço e atender bem o cliente. Dessa forma, aumentam as chances de clientes satisfeitos indicarem novos, de acordo com Gil Giardelli, professor de marketing da ESPM e da FIA (Faculdade Instituto de Administração).

Abaixo, os dois especialistas dão sete dicas de como usar o boca a boca na internet para favorecer o seu negócio:

1. Entregue mais do que prometeu
Segundo Rossi, as pessoas tendem a fazer mais críticas negativas do que positivas. Opiniões positivas dependem da qualidade do produto e do serviço, do atendimento ao pós-venda.

"O maior estímulo a fazer as pessoas falarem bem da sua empresa na internet é superando as expectativas delas, por isso, entregue mais do que prometeu", declara.

2. Aceite críticas e seja humilde
Elogios e críticas fazem parte do jogo, segundo Giardelli. É preciso estar aberto às opiniões e entender que não é possível agradar a todos.

"Se for criticado, reconheça, diga que vai trabalhar para melhorar, esforce-se para isso e agradeça o retorno. A humildade faz aumentar a reputação", afirma.

3. Conheça e traga o cliente para o seu lado
Identificar entre os seus clientes aqueles que têm mais influência na internet e entender qual é a relação deles com o seu produto ou serviço pode ajudar a trazer mais visibilidade para a empresa, de acordo com Rossi. O pequeno empresário que tem mais possibilidades de estar perto do cliente deve usar isso a seu favor.

"Procure saber como seu cliente usa a internet, que relação tem com o seu produto, se ele conhece sua história e assim por diante. Se encontrar um cliente muito satisfeito, grave um vídeo com um depoimento dele, faça ele se sentir importante. Isso dá autenticidade e aumenta o poder de influência tanto da empresa, quanto do cliente", declara Rossi.

4. Crie um grupo de clientes VIP e interaja com eles
Depois de identificar seus principais clientes e influenciadores, crie uma plataforma para que eles interajam entre si e com a empresa. Isso pode ajudar a identificar e a corrigir falhas, a testar a aceitação de novos produtos e até a perceber novos mercados a explorar.

"Com esse relacionamento, a empresa só tem a ganhar. Realizar eventos, trazendo essas pessoas do mundo virtual para o mundo físico, é uma tendência atualmente. Com isso, a empresa ganha mais do que fãs, ganha advogados que vão defendê-la na internet e fora dela", diz Giardelli.

5. Incentive os funcionários a falarem bem da empresa
Use a internet de forma pensada para colaborar com o objetivo do negócio. Crie um manual de orientações para que os funcionários possam falar da empresa em seus perfis pessoais, pois isso também passa a ideia de autenticidade.

"Os funcionários, geralmente, é que estão mais próximos do cliente, então, sabem mais sobre seus desejos e reclamações e podem agir para ajudar a empresa a vender mais ou a fortalecer sua marca", afirma Rossi.

6. Engaje a sua rede de conhecidos
Quando nem as pessoas próximas do empreendedor, como parentes e amigos, elogiam o produto ou serviço na internet, é um mau sinal, segundo Giardelli.

"Isso significa que elas, provavelmente, não vão comprar de você. Apesar de todas as conexões que temos hoje, as mais importantes e que têm poder de influência continuam sendo as pessoas mais próximas", declara.

7. Use um pouco de humor

Segundo Giardelli, o humor pode ajudar a criar simpatia pela empresa. O problema, de acordo com ele, é que a maioria das marcas não sabe encontrar a dose ideal: ou são muito sérias ou abusam das piadas.

"Hoje, há tanto conteúdo na internet, que as pessoas estão cansadas e preferindo ver as publicações dos amigos. Falar como um amigo pode aumentar a relevância do seu conteúdo", diz.




Fonte:
Larissa Coldibeli, UOL, 12/11/2015

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Encontre um Anjo: Projeto tem inscrições prorrogadas até 5 de outubro

O Projeto “Encontre um Anjo” está com o período de inscrições prorrogado para 05 de outubro.

O Projeto, que está em sua quarta edição, é uma realização do Pequenas Empresas & Grandes Negócios que seleciona as melhores ideias de negócios para serem apresentadas a investidores-anjo.
De acordo com a realizadora “Não é preciso ter uma empresa constituída para participar. É possível inscrever apenas a sua ideia. O pré-requisito é que o time seja majoritariamente brasileiro e que os integrantes morem no país. Caso você já tenha uma empresa, o projeto que você está inscrevendo não pode ter sido fundado antes de 1° de janeiro de 2013 e você não pode ter faturado mais de R$ 1 milhão nos últimos 12 meses.”
Na primeira etapa serão escolhidos as 20 melhores ideias, que passarão para a próxima fase, nessa etapa os selecionados deverão preencher um novo formulário e enviar um plano de negócios que será novamente submetido ao crivo de jurados. Ao final serão indicados seis finalistas, que irão se apresentar em um evento em novembro, em São Paulo.
Tais finalistas ganharão duas sessões de aconselhamento e uma preparação para o pitch.; e a ideia vencedora será tema de reportagem na revista ou no site de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Para participar é preciso preencher o formulário no endereço: http://bit.ly/2bU1x7p


Fonte: www.sitecontabil.com.br - Com informações de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Saiba como escolher o Contador


A preocupação e o cuidado do empreendedor com a rentabilidade de sua pequena ou média empresa também devem levar em conta a escolha do contador. Com o papel de apresentar a situação financeira de uma companhia por meio de demonstrativos e relatórios periódicos, além de instruir o cliente nas decisões estratégicas a serem tomadas, o contador é uma peça-chave para a gestão das empresas.

A confiança é a base para uma relação saudável e promissora entre o cliente e o contabilista, que continuamente trocam e discutem informações confidenciais. "O empreendedor expõe sua vida econômica ao contador, é importante que o cliente sinta-se confortável e seguro com o profissional escolhido", afirma José Heleno Mariano, então presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP) e pró-reitor de Planejamento e Gestão da PUC-SP.

Além da confiança, Mariano também sinaliza como características fundamentais para avaliar a qualidade de um contador sua competência, ética, moral e profissionalismo. Em um primeiro contato, o contador deve mostrar suas qualidades e aptidões para realizar o trabalho, bem como sua capacidade analítica em orientar com clareza as melhores opções de investimentos, pagamentos e desejos do empreendedor, auxiliando-o com os problemas contábeis e administrativos, de acordo com a realidade e particularidade de cada empresa. "O profissional da área da contabilidade deve ser um consultor, sempre disponível para explicar o porquê de cada orientação, decisão e como deve ser estruturada a parte administrativa de uma pequena ou média empresa", comenta a fundadora e contadora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial, Dora Ramos.

Apresentar os processos legais, prazos e como são calculados os impostos são responsabilidades de um contador que deseja manter uma relação aberta com seu cliente. Ao ter conhecimento de todos os passos que envolvem o seu negócio, o empreendedor tem mais confiança no contabilista e em seu trabalho. "Um contador que não está disposto a explicar os procedimentos que utiliza provavelmente terá essa postura durante a relação com seu cliente", complementa Dora.

Algumas perguntas são fundamentais para que o contador avalie e conheça o cliente, ou seja, para realizar "um diagnóstico da empresa e do empresário", segundo explica Mariano. Primeiro, o profissional solicita os demonstrativos contábeis e analisa a geração de caixa, consumo, juros, dívidas e datas de pagamento aos fornecedores e funcionários. Posteriormente, vai direcioná-lo de acordo com a realidade do cliente, afirmando se o empreendimento necessita de capital de giro e se gera lucros ou não.

Outro requisito que determina um bom contador é a atualização técnica desses profissionais. Manter-se alinhado com as inovações do mercado, seja na área contábil, legislativa e trabalhista, com cursos teóricos que agreguem conhecimento no setor. Atitudes como essas comprovam a vontade do profissional de estar inserido no meio.

Para auxiliar o crescimento e atualização profissional do contador, o Sindicont-SP, como outros conselhos de contabilidade regionais, disponibiliza cursos pela internet, com temas como tecnologia, relacionamento e crescimento pessoal, e realiza centros de estudos de orientação ao contador. Jornais, revistas e boletins de entidades do segmento contábil – Cenofisco, Fiscosoft, entre outros – são alternativas práticas para que o contabilista mantenha-se atualizado, além de disponibilizá-las para o próprio cliente.

Além de todos os fatores já citados, antes de escolher o contador é importante que o empresário conheça o seu negócio, e que tipo de relação e retorno espera dessa parceria. Ao traçar um modelo específico de trabalho, com regras pré-estabelecidas, os riscos de desentendimentos e possíveis problemas serão menores.

Por se tratar de uma relação baseada na troca de informações, o cliente deve, também, agendar previamente as datas com o contador para que os relatórios e balanços sejam entregues pontualmente, enfatizando a confiança mútua e agilizando os negócios.

Fonte: Gazeta Mercantil 16/01/2009

Como criar logomarca para sua empresa?

Se você quer saber como criar logomarca para sua empresa, é importante que você primeiro entenda que toda empresa precisa de uma identidade visual para fixar-se na mente de seu público e tornar-se única no mercado. Saber como criar um logotipo significa entender que sua logo deve ter a cara da sua empresa, deve ser a tradução visual dos valores e personalidade do seu negócio, comunicando suas qualidades mais importantes.

Lembre-se que, em um mercado tão concorrido, uma logomarca bem feita destaca seu produto e sua empresa dos demais, transmitindo confiabilidade ao cliente. Mas o que fazer para que um simples símbolo tenha a cara da sua empresa? Confira abaixo algumas dicas para não errar na hora de escolher a marca ideal.

Apresente seu diferencial


Não tem como fazer uma logomarca sem saber você busca, se é ter estilo, se diferenciar dos outros, ficar mais bonito, se encaixar em um grupo, entre muitos outros pontos. Procure listar os conceitos que sua marca deve transmitir, tomando o cuidado para que não sejam muitos, pois isso pode confundir o seu público.

Lembre-se que o conceito é o que atrairá e convencerá as pessoas a consumirem seus produtos, por isso, jamais deixe de transmiti-los em toda a sua comunicação visual, desde a logomarca, até o pessoal de vendas.

Evite informações desnecessárias


Como criar logo? O jeito mais eficaz de transmitir para as pessoas quem é a sua empresa e construir uma marca memorável é não complicar. Quando você busca a simplicidade em sua identidade visual, a assimilação por parte do público é mais fácil e eficaz.

Uma logo com muita informação, cores e detalhes pode parecer bonita aos seus olhos, mas você deve buscar representar sua empresa e seus serviços de uma forma que facilite a memorização do seu cliente. Além disso, se o design é muito complicado, sua logo não funcionará quando aplicada em tamanhos menores.

Portanto, se você quer saber como montar um logotipo, comece sendo simples, claro e direto!

Faça uma marca atemporal


Uma logo eficaz precisa ser atemporal pois, dessa forma, você evita que o seu target precise assimilar várias vezes a sua identidade. Antes de aprovar um design, pense se ele terá potencial para durar por muitos anos sem que alterações precisem ser feitas ou se ele está acompanhando tendências passageiras.

Para passar o conceito da sua marca da maneira mais eficiente, tenha em mente que a longevidade da sua logo é uma das suas características mais importantes. Nada como montar uma logomarca e, anos mais tarde, descobrir que ela continua atual e cheia de significado.

Seja versátil


Lembre-se que sua logomarca deverá ser usada em todas as campanhas e instâncias da empresa, desde na marca d’água de um documento, por exemplo, até em outdoors imensos. Essa variedade de aplicações exige que, ao criar um logo, sejam considerados todos esses fatores para que posteriormente não seja necessário alterá-lo ou deixar de usá-lo em uma situação específica. Para cumprir a essas exigências, um logo de qualidade deve permitir:
  • Ser reconhecível em uma única cor; 
  • Aplicação em tamanho pequeno sem perda da legibilidade; 
  • Aplicação em tamanho grande sem distorção; 
  • Ser utilizável em branco/preto e preto/branco; 
Todas essas dicas de como criar um logotipo são fatores que devem ser observados ao criar a logo. É importante ressaltar que, para que seja possível redimensionar a imagem para qualquer tamanho, ela deve ser criada em formato vetorizado e não apenas de imagem — o que parece mero detalhe de design é um fator vital para sua empresa.

Conheça seu público


Conhecer o público-alvo da empresa é fundamental durante o processo de elaboração da logomarca. Na verdade, não tem como fazer uma logomarca sem saber quais são suas características, tais como faixa etária, gênero, interesses e objetivos, permite que a imagem da logo transmita os valores da empresa ao mesmo tempo em que atrai o interesse do público.

O segmento de atuação da empresa também está relacionado a esse item. Por exemplo, para um buffet infantil, o ideal é que a logo utilize uma fonte apropriada e seja colorida, chamativa e alegre, enquanto para um negócio de vendas de carros esse layout já não seria atraente e, inclusive, poderia prejudicar a compreensão de seu público-alvo.

Faça testes A/B com a logomarca


É comum que, durante o processo de criar o logo, o empresário receba mais de um modelo desenvolvido pela equipe de design responsável pela criação. É importante que o proprietário faça uma seleção da variação que melhor reflete os valores do negócio, entretanto, nem todas as opções devem ser descartadas imediatamente.

Os exemplares que mais refletem a imagem da empresa podem ser usados para a realização de testes A/B, nos quais é possível ter um feedback mais real do mercado. Nesses testes, os logos são testados separadamente e em condições semelhantes, como em uma publicidade online, e mensura-se qual obteve mais resultado, como mais cliques, por exemplo. Dessa forma é possível saber qual foi melhor recebido pelo mercado, com mais chances de se tornar uma logomarca de referência.

Faça pesquisas de opinião


Semelhantes aos testes A/B, mas com foco no público-alvo da empresa, as pesquisas de opinião têm como objetivo identificar qual é a percepção do público sobre aquele logo. Nestes casos, a pesquisa qualitativa permitirá aprofundar os resultados obtidos nos testes A/B, pois o participante vai informar com mais detalhes as sensações despertadas com o logo. Entre as situações possíveis nesse tipo de pesquisa está o participante falar o que achou das cores, dos traços, se considera a imagem muito poluída, se despertou a empatia, curiosidade ou vontade de conhecer a marca.

Nas pesquisas de opinião também é possível identificar outros detalhes mais minuciosos, como uma fonte ruim ou com algumas letras específicas que desagradam (isso é comum, pois alguns caracteres ficam diferentes de acordo com a fonte utilizada, influenciando a percepção total).

Conheça a psicologia das cores


Saber usar as cores para a composição da identidade visual da marca é fundamental para ser bem-sucedido na hora de conquistar seus clientes. A psicologia das cores é uma área que estuda a resposta emocional a uma determinada cor. Já é conhecido que cada cor tem o potencial de despertar um determinado sentimento ou sensação e isso está profundamente relacionado com as escolhas da identidade visual que por sua vez reflete os valores da companhia.

Vamos fazer uma breve recapitulação de como criar um logotipo usando o lado cromático e como algumas cores têm sido consideradas nas práticas de marketing e criação de marcas, para que você saiba como identificar aquela que tem mais a ver com a mensagem que deseja transmitir a seu público-alvo:

Branco - Cores neutras, como branco e cinza claro transmitem calma e, em muitos casos, uma simplicidade elegante.

Preto - No marketing, o preto é uma cor poderosa e sofisticada, muito utilizada em mercados de luxo.

Vermelho - Associado à energia, o vermelho transmite excitação e urgência, sendo muito usado em marcas ligadas ao público jovem.

Azul - É a cor da sensação de confiança e segurança — observe quais marcas ao seu redor utilizam essa cor.

Verde - Associado ao relaxamento, o verde é a cor do pacifismo e da saúde, e é mais facilmente processado pelos olhos.

Amarelo - Essa é a cor do otimismo e da juventude, muito utilizada em vitrines.

Como você pode ver, as cores despertam sentimentos diferentes, sendo que o tom (claro ou escuro) também vai influenciar na sensação gerada. Para saber mais como a psicologia das cores se relaciona com a identidade visual da sua empresa.

Agregue valor


Uma logomarca simples, mas que seja capaz de transmitir os valores e objetivos de uma empresa pode ser considerada um sucesso. Agregar valor à logomarca não significa enchê-la de informação e sim conquistar pela simplicidade e conceito, com um design limpo e inteligente e desenvolvido de acordo com os princípios que regem a identidade visual da empresa.

Ao se dedicar a fazer uma logomarca é preciso ter e respeitar uma identidade visual. Este é o primeiro passo para o crescimento de um negócio, pois a associação dos clientes a sua empresa, pela simples referência à identidade visual, é imprescindível para difundir a marca e também torná-la mais valiosa. Quando se pensa no mercado de moda, por exemplo, o símbolo da marca, ou seja, a logomarca, já é o grande diferencial de uma peça e influenciará diretamente na decisão de compra do consumidor.

Faça algo profissional


A logomarca e a identidade visual são, normalmente, definidos no início do negócio, período no qual o empresário ainda não tem a confiança necessária para grandes investimentos — o que acaba resultando, quase sempre, em logomarcas feitas de forma amadora, sem a pesquisa necessária e desconsiderando os verdadeiros objetivos do empreendedor.

Caso a sua empresa esteja nascendo, lembre-se: a identidade visual e a logomarca são o cartão de entrada da sua empresa e é assim que seus clientes, colaboradores e fornecedores vão se lembrar de você.

Se a sua empresa já está no mercado há algum tempo e ainda não possui logomarca e identidade visual, é fundamental providenciá-las imediatamente, assim, em breve você já poderá ser visto com outros olhos pelos seus clientes. E, hoje em dia, sabe como criar logotipo já não é mais mistério!

Criado por Pedro Renan em 16 janeiro 2016